O traumatismo cranioencefálico (TCE) e o traumatismo raquimedular (TRM) podem causar alterações físicas imediatas que são passíveis de correção através da neurocirurgia.
Sequelas como afundamentos e deformidades de crânio, alterações mentais (coma, estado vegetativo persistente, estado mínimo de consciência, epilepsia, alterações do raciocínio, atenção e memória), tetraplegia, paraplegia, distúrbio de linguagem, alteração na deglutição e dor crônica podem ser tratadas por equipe multiprofissional com apoio de procedimentos neurocirúrgicos.
Através de exame de tomografia de crânio com reconstrução 3D, o crânio pode ser avaliado e a cranioplastia neurocirúrgica planejada para correção do defeito estético e funcional. A hidrocefalia pós-traumatismo pode ser reconhecida e tratada com neurocirurgia, provocando melhora da qualidade de vida.
Doenças da coluna vertebral (pós-traumatismo raquimedular ou patologias degenerativas como hérnia de disco, espondilolistese, canal estreito, escoliose, tumores raquimedulares, fraturas e deformidades vertebrais por osteoporose) podem ser tratadas por neurocirurgia para descompressão do sistema nervoso ou para fixação e estabilização óssea.
Estimulação elétrica da medula espinhal, estimulação elétrica transcraniana e estimulação cerebral profunda (DBS) são procedimentos de neurocirurgia que podem ser utilizados na reabilitação pós-traumatismo (TCE e TRM) ou em doenças de movimentos anormais como o Parkinson.